A música que embalava era o
jazz. Os vestidos mais largos com a cintura descolada para baixo e o comprimento
acima do joelho determinou um período de liberdade feminina. A mulher deixou de
usar o espartilho e com a silhueta mais tubular chocou a sociedade dos anos
1920. Paul
Poiret, Jeanne Lanvin e Chanel são os estilistas
que libertaram as mulheres dos espartilhos apertados e dos vestidos volumosos e
assim os modelos ficaram mais largos e a
cintura deixava de ser tão marcada. Aliás,
a sensualidade estava na falta de curvas e o uso da maquiagem, somente
permitida para as prostitutas, fez surgir o estilo flapper dress ou simplesmente melindrosa.
É claro que os acessórios também agregam detalhes a
este conceito, mas neste post focaremos na cintura mais baixa. A peça estava
esquecida no armário e permaneceu por muitos anos como referência de fantasia
para festas temáticas. Atualmente, essa é a grande aposta para o inverno,
embora divida espaço com os modelos peplum (com a cintura bem marcada). As duas
propostas são o resultado do retorno das tendências de moda com o passar dos
anos. Enfim, como a ideia é destacar a cintura baixa é importante lembrar que
este modelo de vestido alonga o tronco e exige cuidados para as mulheres com o
formato de corpo oval, triângulo e retângulo, mas usando bom senso
todas as mulheres podem reviver o passado e escolher um modelo melindrosa.
Os
vestidos com a cintura baixa bem marcada referência nos 1920 também surgiram
como referência para muitas grifes que apostam nesse conceito da mulher sem curvas. No entanto, o vestido
melindrosa está reformulado e aparece em propostas para o dia e eventos mais informais.
Chloé
Chanel
Animale
Juliana Jabour
Colcci
Os modelos luxuosos de tecidos nobres e desenvolvidos com detalhes mais sensuais e glamorosos são perfeitos para a noite.
Gucci
Gucci
Marc Jacobs
Iódice
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