Um requintado café da tarde num clima absolutamente informal reuniu a imprensa em Brusque em torno de Glória Kalil. Esta é a terceira vez que a jornalista e consultora de moda, a vem à cidade para prestar consultoria à FIP, centro comercial com 200 lojas que atua no varejo e atacado. No encontro com os lojistas ela veio fazer um complemento de outras palestras, focando desta vez o setor masculino e questões técnicas relacionados ao varejo. Mas antes Glória Kalil se dispôs a conversar com os jornalistas convidados. Eu e a Nilma Raquel também estávamos lá. Teve pergunta de todo o tipo: desde dúvidas sobre produções de moda até as vantagens e riscos da informação instantânea via internet.
A pedido de uma jornalista, Glória listou as peças que estava usando nesse encontro: sapatos oxford Maria Bonita, calças pretas (não lembrava a marca, porque tem inúmeras), blusa Donna Karan, casaqueto Miu Miu e óculos escuros com grau Burberry.
Bom, em nome da “Geração sem Idade” questionei a relação idade versus comprimento da roupa feminina. Resposta de Glória Kalil: “Hoje ninguém sabe ao certo a idade das pessoas, graças à evolução da ciência, de muita malhação, hábitos saudáveis. Um bom salão também ajuda. Uma mulher de 50 anos pode dar um baile de elegância e inteligência numa garota de vinte anos, mas por que querer competir em quesitos como pernas, por exemplo? Não se pode ignorar isso".
Para Glória o dress code envolve ícones que estão relacionados a determinadas faixas etárias e que não combinam com quem está fora dessa fase. "Decotes, comprimentos mínimos e fendas gigantescas, remetem a um clima sexy e provocante, típicos da juventude", ela diz.
Então, meninas, devagar com os exageros. Mas isso tudo dentro do contexto urbano e ou formal. Agora quando o assunto é praia, piscina, enfim, verão tropical, segundo Gloria a coisa muda de figura. Estão liberados shorts e vestidos em comprimentos mais curtos mesmo para quem já não é tão jovem porque o ambiente permite e inspira.
A autora da série de livros Chic também falou sobre os elos da cadeia de moda: consumidor, indústria e varejo. Ela lembra que até os anos 90 quem mandava na moda era a indústria, hoje é
o consumidor que diz quanto quer pagar pelo produto e o que quer comprar. Trata-se de um consumidor que não é fiel às marcas, é superinformado, viajado e exigente.
E mais: "Hoje não se vende roupa, se vende moda". Afinal de contas, ninguém mais compra por necessidade. O que motiva a compra é a renovação, a novidade. Por isso, o comércio precisa reagir a essas mudanças de comportamento oferecendo produtos atualizados, ambientes atraentes e aprazíveis. E isso não tem nada a ver com elitismo, pois acontece em todos os níveis de consumo. Ela cita como exemplo a ascensão das classes C e D que priorizam os computadores em suas casas para ficarem conectadas com as informações. As grandes redes de varejo, como C&A, Renner, Riachuelo e Marisa, já perceberam isso e já se moldaram.
Um exemplo que deve ser seguido pelos menores, porque além disso, há a concorrência acirrada de shoppings, lojas, indústrias nacionais e grandes cadeias internacionais. A palavra chave é atualização.
Achadinhos!!
Depois desse bate papo, a Nilma e eu circulamos pela FIP para conferir as vitrines e nos deparamos com uns achados bacanas. Coletes rendados que podem ser usados sobre vestidos, regatas e t-shirts.
Este branco tem uma carinha de renda de bilro e é superdelicado. Olha que trabalho lindo na parte de trás! Custou R$ 39.
Já este preto tem um quê de guipure e o charme está nas costas em estilo nadador fazendo um desenho incrível, que merece um rabo de cavalo pra deixar a renda toda à mostra. Por este a gente pagou R$ 40.
Ah! Comprei também um vestido poderoso que só vou mostrar depois de estreá-lo no próximo evento que eu for. Só prá não perder o impacto! ;)
PRÓXIMOS POSTS:
A partir de sábado você confere o look da semana: um vestido lindo e todas as leituras possíveis desta peça tão versátil e que nunca sai de moda. E prepare-se pra próxima semana porque o blog vem com muita coisa legal. Eu mostro as camisas femininas Dudalina, que já estão sumindo das prateleiras, e a gente vem com mais produções bacanérrimas do Geração Sem Idade.
Até lá!
Chiquérrimas!!
ResponderExcluirbjos
Obrigada. A gente faz o que pode né?
ResponderExcluirMeninas, adoro a Glorinha... Um ícone
ResponderExcluirUma dúvida: FIP vende só atacado? Minha Mami adorou o colete preto, será que algum lojista já levou p Blu???
Oi Miriam!!
ResponderExcluirAdorei a matéria com a Glorinha, ela é demais, voces duas juntas formam uma dupla bacanérrima. Chiques, lindas e sensatas. Os coletes em renda arrazaram, mas me conta aí, que vestido poderoso é esse que voce comprou? Também quero. Beijos.
Tela
Oi Mirian e galera, suas leitoras!!!!
ResponderExcluirDesculpem o ARRAZO com "Z"!!!A palavra correta é ARRASAR com "S". Cadê o Aurélio nesta hora!!!Com "Z" ou com "S", me fiz entender. Beijoooos
Maristela, o vestido é segredo de estado, quem sabe você fica sabendo em breve?
ResponderExcluirE Pri, o FIP vende no varejo sim. Tem que fuçar com calma, mas dá pra se divertir, viu?
Bjs!
onde encontrar esses oculos maravilhoso de Gloria Calil, ele é show.
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